Em 1904, a família Batlle-Pacheco, adquiriu a quinta dos herdeiros do comerciante francês Pablo Duplessis.
Durante a estadia da família na Europa, começaram as remodelações sob a direção do arquiteto Alfredo R. Campos no ano 1907. As mesmas foram concluídas em 1911 e a casa foi usada como residência familiar até a morte de José Batlle y Ordóñez em 1929.
A quinta ocupava uma área de 36 hectares, e seus limites eram a Avenida José Belloni de hoje, os caminhos Teniente Rinaldi e Capitán Tula, e a Rua Rafael.
Na propriedade havia florestas de eucaliptos, árvores frutíferas, videiras, uma adega, um moinho de vento, e também espaços para a horticultura e a criação de animais de campo.
Também tinha uma segunda casa, localizada ao lado da principal, que era destinada aos filhos homens do matrimonio (conhecida como “a casa dos rapazes”, atualmente é o Jardim de Infância N° 381). Também havia outras construções que serviam de moradia dos empregados vinculados aos empreendimentos produtivos da quinta e ao serviço doméstico da família.
Em 1911, ao assumir Batlle y Ordóñez a presidência pela segunda vez, a casa tornou-se uma espécie de sede destacada das atividades politicas. Piedras Blancas começou a ser um bairro conhecido em todo o país porque o presidente recebia em sua casa personalidades de nível nacional e internacional.
A casa principal localiza-se num ponto elevado do terreno e faz lembrar as casas renascentistas nos arredores de Roma. Tem espaços confortáveis, arejados e ensolarados e mobilado com etilo francês, adquirido quando a família estava na Europa.
A construção é destaque pela qualidade dos materiais utilizados, a carpintaria nas aberturas, a madeira do piso em parquet do Pátio Central e os vidros biselados nas portas interiores. Um elemento singular de conforto da casa está dado pelos três banheiros do interior.
Poucos anos depois da morte de José Batlle y Ordóñez, a partir de 1936, uma parte dos terrenos da quinta foram vendidos por seus herdeiros. A casa e o parque jardim que albergam hoje o museu, foram doados pelos descendentes ao Museo Histórico Nacional em 1963.
Traducción de español a portugués: Eduardo Rabelino